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Situação dos Bingos no Brasil

O CASO DOS BINGOS ou O GOL CONTRA DO PELÉ - Afinal por que e para que toda essa hipocrisia, toda essa má fé quando se fala sobre o jogo no Brasil?

Uma lei de 1946, sancionada por um general-presidente mal informado e de curta visão, proibiu o jogo no Brasil. Fechou cassinos, desempregou gente e empurrou para a clandestinidade um setor que vinha se organizando, criando know-how e criando mercado. Tudo isso em nome de uma duvidosa moral.

Agora é a vez do bingo. É, e sempre foi, um jogo popular no Brasil. Está presente em qualquer festinha de igreja de interior. Nunca pôde no entanto se organizar como empresa porque o jogo, bem, o jogo, é proibido no Brasil...

Em 1993, a Lei Zico, com o objetivo de criar recursos para o esporte, abriu uma brecha permitindo a instalação de salões de bingo não clandestinos. Os clandestinos, convém lembrar, sempre funcionaram. A lei pode não ser um primor. Cria limitações descabidas: só pode salão para no mínimo 500 pessoas sentadas. Isso, é claro, começa por impedir que pequenos clubes com poucos recursos abram seus próprios bingos.

A instalação de um bingo exige altos investimentos, tecnologia adequada - todo processo de operação e controle deve ser informatizado -, pessoal treinado, promoção etc. Bingo não é brincadeira.

Tudo isso só pode ser feito por empresas especializadas e por investidores dispostos a correr os riscos inerentes a qualquer empreendimento.

Os clubes, na sua grande maioria, não dispõem de recursos nem tecnologia para implantação, operação, administração e promoção de salões de bingo. Só podem, portanto, recorrer a quem tem o dinheiro e a tecnologia. E ninguém dá dinheiro ou tecnologia de graça.

Os clubes na verdade não entram com coisa nenhuma a não ser o nome e o "direito" de explorar o bingo criado pela Lei Zico. Não correm nenhum risco. Tudo que vier é lucro.

Os investidores ganham, sim, e os administradores, também. Quanto eles ganham é determinado por rigorosas leis de mercado. Como em qualquer outro ramo de atividade, os primeiros bingos terão alta rentabilidade, acima da média dos outros setores. Na medida em que se abrem novas casas a rentabilidade cai para a média do mercado. Isso não é novidade. Ricardo - que não era jogador de futebol - no seu clássico Princípios de Economia Política e de Tributação (1817) já conta essa história.

Mas se o Pelé entrar na história e chutar contra as leis de mercado, impedindo ou dificultando a criação de novos bingos, aí sim a rentabilidade dos primeiros e únicos bingos permanecerá alta. Então eu pergunto: a quem interessa neste momento criar dificuldades? Aos bingos que já estão instalados e não querem concorrentes? A alguém interessado em vender facilidades?

Vamos ver como a coisa anda para ver como a coisa fica.

fonte www.ludens.com.br

Bingos No Brasil - Valem a pena?

A decisão do juiz Guilherme Calmon da Gama, da 6ª Vara do Tribunal Regional Federal, que determinou o fechamento de 38 bingos da cidade do Rio de Janeiro, por se tratar de atividade não regulamentada, conforme sustenta ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal, recoloca em discussão um problema que o Congresso - a quem cabe a última palavra -, submetido a fortes pressões do poderoso lobby do jogo por uma decisão que o favoreça, tem evitado enfrentar. Os donos dos bingos devem também lacrar as máquinas caça-níqueis e de bingo eletrônico e a Loterj não pode renovar ou emitir novas autorizações para esse tipo de atividade. O desrespeito à decisão judicial será punido com multa de diária de R$ 50 mil para os proprietários dos bingos e de R$ 100 mil para a Loterj.

O próprio setor do esporte, que em princípio pode se beneficiar de ajuda que legalmente os bingos deveriam lhe repassar, se mostra dividido. Para o ministro dos Esportes, Agnelo Queiroz, o problema está na falta de regulamentação dessa atividade, que segundo ele o governo vai propor, para que seu ministério possa contar com um porcentual da renda dos bingos. Mas o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, acha que não se deve misturar atividades que têm objetivos distintos. A Loterj, por sua vez, lamentou a decisão da Justiça, alegando que grande parte dos projetos sociais desenvolvidos pelo governo do Estado é financiada por recursos repassados pelos bingos, que somam R$ 13 milhões anuais.

O poder público precisa decidir se vale a pena correr o sério risco que representam os bingos em troca da pequena ajuda que deles recebem para o esporte e programas sociais. Sim, porque se estima que o jogo em geral - no qual os bingos e caça-níqueis ocupam posição de destaque - movimenta R$ 500 milhões por ano no Brasil, segundo ampla reportagem publicada em agosto por O Estado de S. Paulo. Logo, quantias como os R$ 13 milhões da Loterj - o Rio é um dos locais onde os bingos estão mais bem implantados - só podem mesmo ser uma modestíssima ajuda.

Além disso, trata-se de dinheiro sobre cuja origem pesam sérias suspeitas, a julgar pelo que diz o promotor de Justiça paulista Rodrigo Canelas Dias. Os caça-níqueis e outras máquinas do gênero, associadas em grau e formas diferentes à maioria dos bingos só na aparência - lembra ele -, são inofensivas, pois contêm dispositivos que permitem alterar seu comportamento segundo a vontade de quem as explora. E documentos enviados ao Ministério Público de São Paulo pela Direção Investigativa Antimáfia da polícia italiana indicam que dinheiro sujo, inclusive proveniente do narcotráfico, estaria sendo lavado no Brasil por empresas ligadas à importação e exploração daquelas máquinas, associadas a "banqueiros" do bicho.

Não se trata, no caso dos bingos e das máquinas caça-níqueis e outras semelhantes, só de regulamentação. O que se impõe é decidir se o País deve aceitar esse tipo de ajuda para o esporte e programas sociais.

STF manda reabrir os bingos no Rio

RIO - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio de Mello concedeu na noite de 14 de Outubro/2003 liminar permitindo a reabertura de 39 casas de bingo dos municípios do Rio e Niterói, fechadas desde 09/outubro passada por determinação da Justiça Federal.

Marco Aurélio acolheu uma reclamação da Procuradoria Geral do Estado, que alegou que a interdição das casas produziria cerca de seis mil desempregos diretos e 20 mil indiretos, resultando em “considerável” impacto social no estado.

A liminar do ministro do STF determina que os bingos voltem a funcionar imediatamente, até que o Supremo chegue a uma decisão final sobre a constitucionalidade da legislação que regulamenta a exploração dos bingos no Rio de Janeiro. O controle da receita gerada pelas casas, atualmente feito pela Loterj, é contestado no Supremo pela Procuradoria-Geral da República.

Os 38 bingos da cidade do Rio foram fechados na quinta-feira dia 09/10, por ordem do juiz Guilherme Calmon da Gama, da 6ª Vara Federal do Tribunal Regional Federal. A decisão foi tomada atendendo a uma ação civil pública movida pela procuradora da República Silvana Batini Cesar, que alegou que a atividade não está regulamentada. Um semana antes, quatro bingos de Niterói já haviam sido fechados

Leonel Pavan retira projeto de regulamentação de bingos

O senador Leonel Pavan solicitou a retirada dos Projetos de Lei que dispõe sobre a exploração de jogos de bingo e a legalização da prática de jogos de azar em cassinos, pois espera a apresentação do projeto pelo governo, que vai regulamentar o funcionamento de bingos e cassinos e que deve entrar em pauta depois do recesso, conforme relatório de estudo de uma Comissão Interministerial que já está finalizando os trabalhos e foi formada pela Casa Civil. Assim, o senador irá adequar o seu, fazer emendas e discutir coletivamente.O senador ainda declarou que a lavagem de dinheiro de fato acontece, com os cassinos e bingos clandestinos, que hoje funcionam . Com a legalização, isso deixaria de acontecer, assim como a exploração de máquinas viciadas e a sonegação de impostos. Ou seja, legalizar é arrecadar, fortalecer os cofres públicos e ainda ajudar projetos sociais.

Paraná: Justiça mantém decisão que fechou bingos

Donos de casas dizem que vão pedir "grande indenização" ao governo do estado por lucro cessante

O Tribunal de Alçada do Paraná manteve a decisão da Central de Inquéritos que determinou o fechamento dos bingos no estado. O Ministério Público havia recorrido a esta instância do Judiciário atribuindo prática de contravenção penal às casas de jogos. O Sindicato dos Bingos questionava a competência da Central para julgar o assunto. Ela funciona como uma vara auxiliar da Justiça comum, para avaliar pedidos urgentes antes de distribuí-los às varas criminais. Em liminar, no último dia 30, o resultado da Central foi mantido pelo TA.

O Sindibingos entende que caberia ao Juizado Especial Criminal (antigo Pequenas Causas) julgar a matéria. Por isso, deve entrar com novo recurso, possivelmente antes do fim das férias forenses de janeiro. Já o procurador-geral do estado, Sérgio Botto de Lacerda, não tem dúvidas de que se trata de infração penal e, portanto, cabendo à Central de Inquéritos o julgamento dos recursos. "É uma tentativa desesperada", disse. Como não há lei federal que regulamente o funcionamento dos bingos, valem as decisões judiciais e o decreto do governador Roberto Requião que proíbe a atividade.

A medida judicial afeta 40 casas de bingo no estado, 18 delas em Curitiba. Apenas uma, da capital, está funcionando. A Village, no bairro Batel, continua aberta por força de um recurso acatado pelo Superior Tribunal de Justiça e mantido pelo Supremo Tribunal Federal. "Sem querer, o governo acabou criando uma reserva de mercado para o Village, que está sempre lotado", ironiza o advogado do Sindibingos, Luís Fernando Pereira. O procurador Sérgio Botto de Lacerda diz que o estado já está recorrendo da decisão do STF.

"O governo nunca conseguiu, nem por um dia sequer, que todos os bingos ficassem fechados ao mesmo tempo", diz Pereira. Segundo ele, sempre houve algum em funcionamento. Para o advogado, o final dessa guerra de liminares terá como saldo uma grande ação de indenização por lucro cessante contra o estado. Botto de Lacerda responde que esse risco não existe, diante de uma atividade que não tem o mínimo amparo legal para funcionar. "Além do mais, o Ministério Público está fazendo investigações por lavagem de dinheiro".

Golden Palace Casino faz ação no Brasil

O casino Golden Palace é conhecido por suas ações de marketing de guerrilha em todo o mundo.
Compras inusitadas no eBay, coleções de relíquias e também o Alain Robert, conhecido como homem-aranha, que visitou o Brasil e divulgou o Golden Palace casino em sua escalada no Edifício Itália em São Paulo.

O Golden Palace casino leva essas ações de marketing para todo o mundo e junto, vêm uma divulgação em massa do feito pela mídia (TVs, Jornais, revistas, websites).
Na China, o homem-aranha juntou uma verdadeira multidão, em Moscou escalou um prédio de 243 metros, em Portugal uma ponte, e em Barcelona escalou o prédio símbolo da cidade.



No Brasil, após sua escalada, Alain Robert foi preso sem que os policiais soubessem informar o motivo.

O casino Golden Palace comemora mais uma campanha de marketing de grande sucesso.
"Todas emissoras de TV , jornais e grandes portais estão mostrando nossa marca." As manchetes inundaram a mídia com chamadas como :
- homem aranha escala Edifício Itália em São Paulo;
- homem-aranha escalou prédio em São Paulo e acabou detido; etc, etc.

Golden Palace é um casino na internet que opera desde 1997, membro do portal CasinoBillionaire.com e oferece a possibilidade de pessoas jogarem casino na internet de qualquer lugar do mundo.
Além de casino, o Golden Palace oferece poker e bingo.

Os jogadores podem escolher em instalar uma versão completa do casino do Golden Palace, ou então jogar a versão em flash, diretamente no website.
Ao comprar fichas para apostar em mais de 200 jogos incluindo caça niqueis, roletas, blackjack, baccarat, dados etc, o jogador recebe um bônus de 300% !
Ou seja, ao comprar $200 em fichas, irá jogar com $800 !

Maior cassino do mundo recruta empregados no Brasil

O cassino norte-americano Foxwoods selecionará jovens universitários brasileiros para trabalho temporário de cinco meses nos EUA. A empresa oferece vagas com salário mensal de até US$ 1.600 (cerca de R$ 3.700).

A feira será a primeira de uma série de 14 que serão realizadas em Belo Horizonte até o final de setembro. No total, são oferecidas 2 mil vagas para trabalho no exterior, metade em cassinos.

O Foxwoods vai entrevistar universitários com idade entre 18 e 28 anos. É exigido também nível médio de inglês e matrícula no programa TRUE (Trabalho Remunerado para Universitários no Exterior). O diretor de Recursos Humanos do Foxwoods Casino, Jason Guyot, participará da seleção.

Os gastos com hospedagem, alimentação e passagem aérea serão pagos pelos trabalhadores temporários. O salário médio, de US$ 8 por hora, não inclui as possíves gorjetas, comuns em algumas funções. A jornada de trabalho diária é de oito horas.

Em 2004, mais de 200 intercambistas de Minas Gerais trabalharam legalmente no Foxwoods. Para 2005, a World Study, empresa responsável pela seleção, prevê um crescimento de quase 40% no número de contratados.

Nos últimos sete anos, o programa enviou para trabalho no exterior cerca de 5,5 mil universitários brasileiros.

O cassino-hotel Foxwoods fica no Estado de Connecticut, na região nordeste dos EUA. O local recebe shows e eventos como lutas de boxe. O Foxwoods foi palco, em agosto de 2004, da conquista do título mundial dos leves pelo brasileiro Acelino "Popó" Freitas.